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Por Jaconias Neto
Os cães farejadores do Canil do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) foram decisivos para que as forças de segurança de Mato Grosso causassem um prejuízo estimado em R$ 23,5 milhões às facções criminosas, em operações do programa Tolerância Zero, realizadas entre janeiro e julho deste ano.
No período, os cães participaram de 22 operações e ocorrências integradas, sendo que em seis delas houve a apreensão de 1,3 tonelada de entorpecentes — entre cocaína, maconha, skunk e haxixe. As ações também resultaram na apreensão de sete armas (incluindo seis fuzis), dois veículos e na prisão de 20 pessoas.
Entre as principais apreensões está a interceptação, em janeiro, de quase 900 quilos de pasta base e cloridrato de cocaína em Cáceres. A droga estava escondida entre mercadorias em um caminhão-baú, e o faro apurado de um dos cães foi determinante para localizar o entorpecente.
Em outra ocorrência, no mês passado, mais de 280 quilos de drogas foram encontrados em Várzea Grande. Acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a equipe do canil inspecionou um veículo suspeito carregado com mercadorias. Diversas caixas com drogas foram descobertas com a ajuda do cão Tupã.
O coordenador do Gefron, tenente-coronel Manuel Bugalho Neto, destacou a importância dos animais no combate ao tráfico.
“Os cães farejadores são indispensáveis, pois possuem habilidades que fogem à capacidade humana. Eles agilizam o trabalho dos operadores de fronteira e ajudam a encontrar drogas fora do alcance da visão”, afirmou.
Criado em 2014, o Canil do Gefron conta atualmente com quatro cães ativos — Alpha, Tupã, Aika e Soldado. A equipe ainda tem a cadela Luna, que atuou por sete anos em operações e, após a aposentadoria, tornou-se mascote da unidade.