Por Bruno Dobriunei
Mais uma tragédia anunciada abalou Pontes e Lacerda. Uma família vive hoje o luto irreparável pela perda de recém-nascido, que veio ao mundo e precisou de cuidados urgentes em uma UTI Neonatal. No entanto, como é de costume em nosso município, não havia estrutura adequada para atendê-la. A cidade simplesmente não oferece o suporte necessário para salvar vidas tão frágeis.
Enquanto políticos fazem promessas vazias, campanhas bonitas e reuniões teatrais para parecerem preocupados com a saúde pública, a realidade nas unidades de saúde é cruel: não há UTI Neonatal, não há investimento real, não há compromisso com a vida. A criança foi vítima da negligência de uma gestão que ignora o essencial e trata a saúde como um favor e não como um direito constitucional.
A família está devastada, e com razão. É impossível aceitar que em pleno 2025 uma cidade do porte de Pontes e Lacerda não ofereça um serviço básico e vital como esse. Até quando vamos enterrar crianças por causa da incompetência e descaso da administração pública? Até quando a prefeitura vai esconder sua omissão atrás de desculpas técnicas e burocráticas?
